O Rock In Rio é
sem dúvidas um dos principais festivais de shows no planeta. Méritos do senhor
Roberto Medina que acreditou em um sonho e foi á luta para torná-lo realidade.
Mesmo assistindo os shows pela televisão temos noção da grandiosidade dos shows
e dos artistas. E muitos dos shows nos emocionam pela tela da TV. Então dá para
deduzir que a emoção das pessoas presentes na cidade do rock é
indescritível.
Shows de
artistas internacionais consagrados da música só agregam qualidade musical ao
festival e confirmam sua importância.
São páginas da música que entram para a história.
Mas o Brasil em cada uma das últimas décadas vem produzindo
grandes roqueiros sejam em bandas ou em carreira solo. E muito deles não tem
tido a grande oportunidade de participar de um evento de grande porte como o
Rock In Rio. Frustrando fãs pelo país afora.
Existem bons festivais de música realizados no Brasil, seja
de rock ou de outros estilos, como, por exemplo: Porão do Rock, Abril Pro Rock,
João Rock, Planeta Atlântida, Festival de Verão de Salvador, Lollapalooza, entre
outros.
Mas ainda sinto falta de um festival que valorize o rock
nacional. Que trate a música tupiniquim como grande atração. A principal. O show da noite!
Um festival com exclusividade para o rock nacional. Com
grande cobertura da mídia. Shows transmitidos em canais da TV paga ao vivo e
retransmitidos em compacto na TV aberta hora depois. Como acontece com o Rock
In Rio.
Um festival onde o show de encerramento, o mais aguardado, no
fim da noite, fosse a cada noite, de artistas como: Titãs, Os Paralamas do
Sucesso, Erasmo Carlos, Rita Lee, Roberto Carlos (embora tenha se tornado um
cantor romântico tem história no rock nacional), Marcelo Nova e Sepultura. O
antepenúltimo show da noite poderia ser em cada noite do Capital Inicial,
Biquini Cavadão, Ultrajer a Rigor, Blitz, Leoni, Humberto Gessinger (ou Engenheiros do Hawaí) e Léo Jaime.
Que sejam antecedidos pelo antepenúltimo show de cada noite, ou seja, por
Roberto Frejat (ou o Barão Vermelho), Lulu Santos, Nando Reis, Marina Lima, Arnaldo Antunes, RPM e
Paula Toller. Seria a trinca de ouro que encerraria cada uma das noites do
festival de rock nacional. Antes do
antepenúltimo show da noite os organizadores ainda teriam a tarefa de escalar
em cada noite outros ícones do rock nacional: IRA!, Plebe Rude, Nenhum de Nós,
Los Hermanos, Skank, O Rappa e o Jota Quest. E antes deles: Marcelo D2, Raimundos,
Pato Fu, Nação Zumbi, Ratos de Porão, Cidade Negra e Tony Platão.
Indo para a abertura dos shows, eles poderiam ter como
primeiro show, ainda durante a tarde: Malta, O Terno, Vespas Mandarinas, Vivendo
do Ócio, Suricato, Scalene e Garotas Suecas. Os segundos shows na seqüência
poderiam ser NX Zero, Detonauta, CPM 22, Cachorro Grande, Pitty, Fernanda Abreu
e Jerry Adriani.
Ainda há muitos outros nomes que poderiam compor o cast de
atrações do festival: Eduardo Dusek, Cidadão Instigado, Ritchie, Eduardo
Araújo, George Israel, Dado Villa-Lobos, Kid Vinil, Fausto Fawcett, Angra,
Tianastacia, Autoramas, Fresno, Móveis Coloniais de Acaju, entre tantos bons
outros nomes.
Seria interessante que projetos
musicais temporários tivessem oportunidade de participar de cada edição:
Kleidermam (talvez com outra vocalista), Os Brittos, Panamericana, Pouca Vogal,
Os Mutantes com Zélia Duncan, Agridoce, Banda do Mar, uma reedição da Vímana, Paulo
Miklos e Quinteto em Branco e Preto cantando Noel Rosa, Tribalistas...
Um Festival que reserve um momento
para homenagens em shows tributos á: Raul Seixas, Renato Russo, Cazuza, Cássia
Eller, Marcelo Frommer, Chorão e Champignon, Ed Wilson, Mamonas Assassinas...
O festival podia virar DVD/CD/BLURAY para eternizar cada
edição. Seria um grande festival. Um Rock In Rio 100% brasileiro!
Mas infelizmente ele ainda não existe!
Fotos: Maurício Costa
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