Uma câmera na mão e um breve conhecimento na cabeça. Ou quase isso...

Parafraseando Glauber Rocha:"Uma câmera na mão e um breve conhecimento na cabeça". Ou quase isso.../Desde Fevereiro de 2015.

01 novembro 2015

O ROCK BRASILEIRO AINDA É CARENTE DE UM FESTIVAL DE GRANDE PORTE Á NÍVEL NACIONAL

      O Rock In Rio é sem dúvidas um dos principais festivais de shows no planeta. Méritos do senhor Roberto Medina que acreditou em um sonho e foi á luta para torná-lo realidade. Mesmo assistindo os shows pela televisão temos noção da grandiosidade dos shows e dos artistas. E muitos dos shows nos emocionam pela tela da TV. Então dá para deduzir que a emoção das pessoas presentes na cidade do rock é indescritível. 
          Shows de artistas internacionais consagrados da música só agregam qualidade musical ao festival e confirmam sua importância.
São páginas da música que entram para a história.
Mas o Brasil em cada uma das últimas décadas vem produzindo grandes roqueiros sejam em bandas ou em carreira solo. E muito deles não tem tido a grande oportunidade de participar de um evento de grande porte como o Rock In Rio. Frustrando fãs pelo país afora. 
Existem bons festivais de música realizados no Brasil, seja de rock ou de outros estilos, como, por exemplo: Porão do Rock, Abril Pro Rock, João Rock, Planeta Atlântida, Festival de Verão de Salvador, Lollapalooza, entre outros.
Mas ainda sinto falta de um festival que valorize o rock nacional. Que trate a música tupiniquim como grande atração.  A principal. O show da noite!
Um festival com exclusividade para o rock nacional. Com grande cobertura da mídia. Shows transmitidos em canais da TV paga ao vivo e retransmitidos em compacto na TV aberta hora depois. Como acontece com o Rock In Rio.
Um festival onde o show de encerramento, o mais aguardado, no fim da noite, fosse a cada noite, de artistas como: Titãs, Os Paralamas do Sucesso, Erasmo Carlos, Rita Lee, Roberto Carlos (embora tenha se tornado um cantor romântico tem história no rock nacional), Marcelo Nova e Sepultura. O antepenúltimo show da noite poderia ser em cada noite do Capital Inicial, Biquini Cavadão, Ultrajer a Rigor, Blitz, Leoni, Humberto Gessinger (ou Engenheiros do Hawaí)  e Léo Jaime. Que sejam antecedidos pelo antepenúltimo show de cada noite, ou seja, por Roberto Frejat (ou o Barão Vermelho), Lulu Santos, Nando Reis, Marina Lima, Arnaldo Antunes, RPM e Paula Toller. Seria a trinca de ouro que encerraria cada uma das noites do festival de rock nacional.  Antes do antepenúltimo show da noite os organizadores ainda teriam a tarefa de escalar em cada noite outros ícones do rock nacional: IRA!, Plebe Rude, Nenhum de Nós, Los Hermanos, Skank, O Rappa e o Jota Quest. E antes deles: Marcelo D2, Raimundos, Pato Fu, Nação Zumbi, Ratos de Porão, Cidade Negra e Tony Platão.
Indo para a abertura dos shows, eles poderiam ter como primeiro show, ainda durante a tarde: Malta, O Terno, Vespas Mandarinas, Vivendo do Ócio, Suricato, Scalene e Garotas Suecas. Os segundos shows na seqüência poderiam ser NX Zero, Detonauta, CPM 22, Cachorro Grande, Pitty, Fernanda Abreu e Jerry Adriani.
Ainda há muitos outros nomes que poderiam compor o cast de atrações do festival: Eduardo Dusek, Cidadão Instigado, Ritchie, Eduardo Araújo, George Israel, Dado Villa-Lobos, Kid Vinil, Fausto Fawcett, Angra, Tianastacia, Autoramas, Fresno, Móveis Coloniais de Acaju, entre tantos bons outros nomes.
Seria interessante que projetos musicais temporários tivessem oportunidade de participar de cada edição: Kleidermam (talvez com outra vocalista), Os Brittos, Panamericana, Pouca Vogal, Os Mutantes com Zélia Duncan, Agridoce, Banda do Mar, uma reedição da Vímana, Paulo Miklos e Quinteto em Branco e Preto cantando Noel Rosa, Tribalistas...

Um Festival que reserve um momento para homenagens em shows tributos á: Raul Seixas, Renato Russo, Cazuza, Cássia Eller, Marcelo Frommer, Chorão e Champignon, Ed Wilson, Mamonas Assassinas...
O festival podia virar DVD/CD/BLURAY para eternizar cada edição. Seria um grande festival. Um Rock In Rio 100% brasileiro!

Mas infelizmente ele ainda não existe!












Fotos: Maurício Costa

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