Uma câmera na mão e um breve conhecimento na cabeça. Ou quase isso...

Parafraseando Glauber Rocha:"Uma câmera na mão e um breve conhecimento na cabeça". Ou quase isso.../Desde Fevereiro de 2015.

26 fevereiro 2015

PESQUISA PARA INVENTÁRIO SOBRE A HISTÓRIA DA MOÇA SANTA, A MILAGREIRA

                                              

No dia 21 de Outubro de 2013 Fabiane Vissotto, Maurício Costa ambos da Secretaria Municipal de Esporte, Lazer, Cultura e Turismo e Conselho Deliberativo Municipal do Patrimônio Cultural de Chapada do Norte, a arquiteta Isabela Grossi e o motorista Nato da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Social estiveram na comunidade da Moça Santa para entrevistar pessoas sobre a vida e os milagres da moça que deu origem ao nome da comunidade. As entrevistas têm como finalidade a realização de um inventário para manter viva a história da Moça Santa, a menina que cresceu pura e realizava milagres. Uma das principais dificuldades é que a maioria das pessoas que conheciam profundamente a história dela já é falecida e esse fato aumenta a necessidade da elaboração do inventário para manter vivo todo o conhecimento e para que as próximas gerações usufruam destas informações. E neste dia duas senhoras muito simpáticas, dona Miguelina e dona Mariana nos contaram sobre os milagres, as romarias, a devoção desta milagreira tão conhecida na região. A senhora Maria Edinalva ainda nos conduziu ao local onde a milagreira retirava a água santa que usava além de nos mostrar uma raiz de Macunã que no passado serviu de alimento. Foi uma manhã muito agradável e de bastante aprendizado que vai contribuir bastante no inventário. Dias depois o senhor Alessandro Borges da cidade de Berilo colheu outras informações com uma pessoa que conhecia algumas histórias da Moça Santa para acrescentar na documentação. No site do Cedefes há uma descrição sobre a comunidade da Moça Santa e um breve relato sobre a milagreira "Rita foi uma moça que viveu na comunidade do início do século XX até 1977, quando faleceu. Segundo os moradores, tinha o poder de curar os doentes apenas oferecendo água para beber, ou com sua presença perto deles. Em todas as festas do padroeiro, era Rita quem levava o mastro do Bom Jesus da Lapa, e as pessoas vinham de vários lugares em busca de sua ajuda".
Fotos: Maurício Costa




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